"À medida que a necessidade se encontra socialmente sonhada, o sonho torna-se necessário. O espectáculo é o mau sonho da sociedade moderna acorrentada, que não expressa finalmente mais que o seu desejo de dormir. O espectáculo é o guardião deste sono."
"O espectáculo é o discurso ininterrupto que a ordem presente mantém consigo própria, o seu monólogo elogioso."
"A alienação do espectador em proveito do objecto contemplado (...) exprime-se assim: quanto mais ele contempla, menos vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes da necessidade, menos compreende a sua própria existência e o seu próprio desejo."
"O espectáculo é o «capital» a um tal grau de acumulação que se torna imagem."
excertos de A Sociedade do Espectáculo (1967) de Guy Debord
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